segunda-feira, 28 de dezembro de 2015

Quais são as previsões astrológicas para 2016?

Descubra as previsões astrológicas para 2016
PREVISÕES PARA 2016



O ano de 2016 será regido pelo Sol, responsável pelo signo de Leão e está relacionado ao princípio criador, vitalidade, calor, luz. Será um ano para irmos atrás de conhecimento, realização, e envolvimento com nossa capacidade criadora. Um ano em que nos veremos em situações de liderança, uma vez que a personalidade solar é bastante independente e inspiradora para os demais.
Devemos buscar conscientemente nossas metas que tragam a realização pessoal.
Cenas emocionais ardentes, explosivas podem dar um colorido ao ano. Tendência a superestimar os próprios problemas e colocar a vontade pessoal acima da vontade coletiva. Cuidado com o risco de tirania, presunção e ostentação em todas as áreas da vida.
Para quem quer ter filhos será um ano maravilhoso. Mesmo quem não planeja pode ter um bebê e se ver amando a experiência. O romance, sobretudo caloroso e demonstrativo, será valorizado de modo geral. Um ano para todos cuidarem da autoestima, ainda mais que nos anos anteriores.
As previsões para 2016 mostram que será um ano de muitos estímulos, desafios, entretenimento, possibilidades de romance, testes à nossa vontade, paciência e envolvimento.
Pronta para cuidar de você? Quando ficamos bem por dentro, estamos equilibradas e felizes, o mundo a nossa volta nos presenteia com situações alegres, sucesso e realizações. Mesmo um momento de crise pode trazer grandes conquistas se soubermos lidar com cada situação, por isso, prepare-se para desafios e você terá um ano maravilhoso, merecidamente!v

segunda-feira, 9 de novembro de 2015

Yemanjá - A Rainha do Mar


YEMANJÁ
Iemanjá, Iyemanjá, Yemanjá, Yemaya, Iemoja, ou Yemoja
Dandalunga (angolas), Kaiala (congos), Janaína, Inaê, Sobá, Oloxum,  Princesa de Aiucá, Sereia Mukunã, Senhora da Calunga Grande, Rainha do Mar ou Senhora da Coroa Estrelada

Yemanjá é uma Divindade assentada no pólo positivo do Trono da Geração e da Vida.
Ela irradia o tempo todo seu fator gerador e criacionista que estimula a geração e a criatividade das pessoas, trazendo oportunidades de crescimento em todos os sentidos da vida, pois ira estimular a geração de vidas, geração de idéias, geração de amor, etc...
Nos mitos da criação do universo, ela é a representação do princípio feminino. Nos templos africanos, é retratada como uma mulher de seios fartos e semblante calmo, porém decidido. Associada ao movimento das águas e à fertilidade, Yemanjá é dona de grande poder de sedução, capaz de encantar os marinheiros e arrastá-los para o seu palácio submerso – de onde nunca mais retornam. 
Nas Linhas de trabalho da Umbanda, Yemanjá é a sustentadora do povo d´agua como marinheiros e sereias. Sua força também está presente em todas as entidades que possuem o nome "Maria", como Maria Padilha, Maria Mulambo, Maria do Cais, Maria do Congo, etc... 
As entidades da vibração de Yemanjá em sua enorme maioria trazem o poder da cura, por serem exímios manipuladores da água, o elemento da vida, possuem grande capacidade para curar, regenerar tecidos recuperar a vitalidade de cada órgão das pessoas.

Entre as entidades mais conhecidas dessa vibração estão Jurema da Praia, Iara, Ondina, Jandira, Jacira, Caboclo da Lua, Beira-Mar, Ubirajara, Exu do Mar, Exu sete ondas, Pomba Gira da Praia, entre outros.
Suas águas salgadas simbolizam as lágrimas de uma mãe que sofre pela vida de seus filhos, que os vê se afastarem de seu abrigo, tomando rumos independentes
Além de protetora da vida marinha, Iemanjá é principalmente a protetora da harmonia familiar, do lar, do casamento e do nascimento, é sua força que ampara o momento do nascimento de um bebe.
Ela simboliza a maternidade, o amparo materno, pois é a Mãe da Vida.
A Regência de Yemanjá em nossas vidas se manifesta na necessidade de sabermos se aqueles que amamos estão bem e protegidos, é a preocupação, é o amor ao próximo, principalmente aqueles que nos são queridos.
É ela quem nos dá um sentido de união, de grupo, transformando a convivência num ato familiar, criando dependências e raízes, proporcionando sentimentos de irmão para irmão, de pai para filho, com ou sem laços consangüíneos.

ARQUÉTIPO 
As filhas (e filhos) de Yemanjá possuem como características básicas a força e a determinação, assim como o sentido da amizade e do companheirismo, são pessoas presas no arquético da mãe, a família e os filhos; são doces, carinhosas, tradicionais, pouco rígidas, sentimentalmente envolventes e com grande capacidade de empatia com os problemas e sentimentos dos outros, não gostam de mudanças e apreciam a rotina do cotidiano, são muito protetoras, possuem o sentido da hierarquia, fazem-se respeitar e são justas, mas formais; põem à prova as amizades que lhes são devotadas, custam muito a perdoar uma ofensa e, se a perdoam, não a esquecem jamais.
Preocupam-se com os outros, são maternais e sérias. Sem possuírem a vaidade de Oxum, gostam do luxo, das fazendas azuis e vistosas, das jóias caras. Elas têm tendência à vida suntuosa mesmo se as possibilidades do cotidiano não lhes permitem, mesmo quando pobres, pode-se notar uma certa sofisticação em suas casas, se comparadas com as demais da comunidade de que fazem parte.
As filhas e filhos de Yemanjá não podem ficar expostos à poeira, pois tendem a desenvolver problemas respiratórios.
São pessoas que não gostam de viver sozinhas, sentem falta da tribo, inconsciente ancestral, e costumam, por isso casar ou associar-se cedo. Não apreciam as viagens, detestam os hotéis, preferindo casas onde rapidamente possam repetir os mecanismos e os quase ritos que fazem do cotidiano. Apesar do gosto pelo luxo, não são pessoas obcecadas pela própria carreira, sem grandes planos para atividades a longo prazo, a não ser quando se trata do futuro de filhos e entes próximos.
Mas nem tudo são qualidades em Iemanjá, como em nenhum Orixá. Seu caráter pode levar o filho desse Orixá a ter uma tendência a tentar concertar a vida dos que o cercam - o destino de todos estariam sob sua responsabilidade, serem controladores, voluntariosos, capazes de fazer chantagens emocionais e, algumas vezes, impetuosos e arrogantes. Os filhos de Iemanjá demoram muito para confiar em alguém, bons conhecedores que são da natureza humana. Quando finalmente passam a aceitar uma pessoa no seu verdadeiro e íntimo círculo de amigos, porém, deixam de ter restrições, aceitando-a completamente e defendendo-a, seja nos erros como nos acertos, tendo grande capacidade de perdoar as pequenas falhas humanas. Um filho de Iemanjá pode tornar-se controlador e rancoroso, remoendo questões antigas por anos e anos sem esquecê-las jamais.
HISTÓRIA
Seu nome deriva da expressão Yeye Omo Ejá, que significa "mãe cujos filhos são peixes"
Yemanjá é a divindade da nação yorubá Egbá e até o inicio do século XIX era cultuada no rio Yemanjá que fica na região entre Ifá e Ibadan. Com o inicio da guerra entre as nações yorubás, os Egbas tiveram que migrar para o oeste e se estabeleceram em Abeokutá. Como não podiam levar o rio com eles, transportaram os objetos sagrados de Yemanjá, seus axés, e transformaram o rio ògùn (não confundir com o orixá Ogum) na nova morada de Yemanjá.
MITOLOGIA
Na Mitologia iorubá conta que Yemanjá, filha de Olokun, a dona do mar, cansada da vida que levava em Ifé, fugiu para Abeokutá, na direção do entardecer da terra, onde vivia Okerê, rei de Xaki. Ela continuava bonita, apesar de ser mãe de muitos filhos, e Okerê desejou-a e propôs-lhe casamento. Yemanjá aceitou, impondo uma condição: que o rei jamais zombasse de seus seios imensos. Um dia, porém, Okerê bebeu vinho de palma em excesso e a molestou. Yemanjá chamou-o de bêbado imprestável e Okerê chutou-lhe os seios e zombou deles. Ela começou a chorar. Chorou tanto que de seus olhos desceram águas tumultuadas que a tudo tragaram: casa, marido, filhos, animais, a cidade inteira. Ninguém se salvou das ondas geradas pelo pranto de revolta de Yemanjá. Desde então ela vive no fundo do mar, longe dos homens, reinando sozinha em seu império de conchas e peixes. 


YEMANJÁ NO BRASIL E NO MUNDO
No Brasil, Yemanjá é um dos orixás mais populares e reverenciados da Umbanda, do Candomblé, Batuque, Xambá, Xangô do Nordeste, Omoloko e mesmo por fiéis de outras religiões.
Na Bahia existem sete qualidades de Yemanjá: Yemowô, a mulher de Oxalá; Yamassê, a mãe de Xangô; Ewá, nome de um rio africano; Olossá, nome de uma lagoa africana; Ogunté, a mulher de Ogum; Assabá, a manca que está sempre fiando algodão; Assessu, a voluntariosa. Apesar de se manifestar de tantas formas e sob tantos nomes, Yemanjá é uma só na alma do povo.
Em Cuba, é conhecida por Yemayá e também possui as cores azul e branca, é uma rainha do mar negra, assume o nome cristão de La Virgen de la Regla e faz parte da Santeria como santa padroeira dos portos de Havana.
A mais tradicional Festa de Yemanjá acontece em Salvador, capital da Bahia, tem lugar na praia do Rio Vermelho todo dia 2 de Fevereiro. Na mesma data, Yemanjá também é cultuada em diversas outras praias brasileiras, onde lhe são ofertadas velas e flores, lançadas ao mar em pequenos barcos artesanais. Na verdade suas festividades e homenagens começam logo após o Natal e se estendem por todo mês de janeiro do ano seguinte em todo Brasil. Na praia de Copacabana as comemorações de Yemanjá marcam a passagem de ano e podem ser vistas também por toda orla marítima do Rio de Janeiro.
QUANDO OFERENDAR YEMANJÁ
- Para Proteger a família.
- Para Harmonia do Lar, do Casamento, da Familia, dos Sócios
- Para Gerar oportunidades, bons negócios, harmonia, amor.
- Para iniciar algum projeto com proteção e êxito
FIRMEZA PARA YEMANJÁ
Colocar dentro de uma quartinha azul clara ou dentro de uma taça de cristal, 33 búzios e cobrir com água com alfazema. (trocar a água semanalmente)
PRECE PARA YEMANJÁ


Mar, imenso e profundo
Aqui deixo todos os meus males
Todas as más influências
Todos os pontos negativos
Que possam perturbar
A minha evolução...
Recebe em tuas profundezas
Tudo aquilo que me é maléfico
E devolve-me os fluídos eternos
Que hão de me tornar forte
Para que eu possa fortalecer
Todos aqueles que me rodeiam
Enche-me o espírito de bênçãos
Para que eu possa abençoar
Toda a humanidade
Em nome do infinito poder.
Lava-me a matéria
Para que eu possa conservá-la
Digna do espírito que me anima
Deixo na imensidade da tua força
Todos os males
E levarei comigo,
Todo o poder
Da magia superior que representas.

Odociaba!

Data festiva: 15 de agosto, 2 de fevereiro ou 8 de dezembro dependendo do Estado
Saudação: Odôcyaba! Odôyabá! Odó Iyá! Odoyá Omi Ô!
Símbolo: Lua minguante, ondas, peixes
Sincretismo religioso: Nossa Senhora das Candeias, Nossa Senhora da Glória, Nossa Senhora dos Navegantes
Cores: branco cristalino, prata ou azul claro
Instrumento: Abebé, um leque em forma circular prateado que pode trazer um espelho no centro
Pedra: Diamante, água marinha, pérola e madre pérola
Ervas principais: Jasmim, Araticum-da-praia, Folha-da-costa, Graviola, Capeba, Mãe-boa, Musgo marinho encontrado nas pedras marinhas, Alcaparra, Colônia, Pata de Vaca, Embaúba, Abebê, Jarrinha, Golfo, Rama de Leite, Rosa branca, Malva branca, Flor de laranjeira entre outras. aguapé, lágrima de nossa senhora, pístia (erva de santa Luzia), trapoeraba branca (olhos de santa Luzia)
Características: Maternal, protetora, competente, dedicada, mandona, possessiva, Intrigante, controladora.
Oferendas: Canjica branca, peixe, arroz-doce com mel, acaçá, pudim, manjar com calda de ameixa ou de pêssego, mamão, graviola, uvas brancas, melancia, melão água de coco, mel, água salgada ou potável, champanhe clara e suco de suas próprias ervas e frutos, rosas e palmas brancas, angélicas, orquídeas, crisântemos brancos.
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Quem é Iansã? É a senhora dos ventos, das tempestades. Como Orixá  altiva, poderosa, guerreira, Iansã tem a força que aplaca os raios e os trovões. É  valente e briguenta, não aceita ordens nem escuta desaforos.É independente, nunca se deixa dominar, só obedece a si própria. Seu temperamento, sensual e autoritário. É o único Orixá com poder para controlar a ação de espíritos negativos. Junto com  Omolu  é a dona dos cemitérios sua cor é o amarelo escuro , é sincretizada  com Santa Barbara, festejada em 4 de dezembro. Seu dia na semana é segunda- feira , mas nas quartas-feiras também é cultuada, talvez por sua relação com Xangô.
Iansã pode ser ligada ao arcano do tarô a Imperatriz, ela representa como Orixá, a mulher que pode governar dentro da realidade terrena, ligando o espírito com a carne. Esse arcano sugere uma ligação espiritual pelo emblema da águia no escudo que carrega. A conotação material é maior que a espiritual, pois o arcano traz entre outros significados, a mensagem das riquezas  e da fartura como forma de contentar o espírito. Na mitologia grega esse Orixá é representado por Juno ou Hera, deusa combativa da guerra. A palavra chave de Iansã é oculto.

O Físico e o Temperamento
Os filhos de Iansã são como ela: livres e independentes, não dão nenhuma importância a opinião alheia . Amam a natureza, adoram viajar são extrovertidos e gostam de diversões.
Audaciosos, poderosos e autoritários como ela, os filhos deste Orixá não aceitam afrontas e encaram qualquer desafio prontamente. Sua atitude é geralmente brusca e eles tendem a intimidar seus rivais com uma violência verbal que não mede palavras. Nada fica por dizer ou fazer quando um filho de Iansã reage. Se não provocado, contudo , é uma pessoa capaz de ter um temperamento cordato e tranqüilo. A cólera de Iansã é igual a de seus filhos: violenta e assustadora,ela não suporta ser contrariada.
São ciumentos, não admitem  traição, mas são facilmente envolvidos em confusões sentimentais pois deixam-se seduzir por promessas e elogios. Numa união analisam sempre as vantagens materiais e tendem a escolher alguém com posição social e financeira acima dele.
Adoram  ser adulados, mas não se deixam levar por elogios falsos, pois sabem exatamente quais são seus defeitos e suas qualidades. Os filhos deste Orixá tem domínio invejável sobre sua personalidade. As restrições e limitações são vencidas com força de vontade férrea. Não há nada que eles  se decidam a fazer que não consigam, não há obstáculo capaz de dete-los, nem inimigo capaz de derruba-los. Os impedimentos serão superados, um a um, com determinação e capacidade. São vingativos com os desleais,com os fracos, os mentirosos e com os trapaceiros. São difíceis de perdoar e de serem complacentes, são rígidos em suas atitudes e inflexíveis em suas opiniões. Os olhos dos filhos de Iansã conseguem ver a alma das pessoas, pelo olhar eles  dominam  e conhecem todos. Seus  corpos geralmente são fortes, emanando vitalidade e sensualidade. Não falam muito, não tem gestos bruscos, parecem totalmente equilibrados. Mas esta calma é superficial  e a qualquer momento pode vir uma tempestade pois por dentro eles estão em permanente ebulição.
A franqueza dos filhos de Iansã é sempre verdadeira, nunca dirão alguma coisa só para agradar. Seus elogios são verdadeiros, suas críticas são contundentes e suas opiniões diretas. Normalmente são adorados ou odiados. Corajosos não tem medo praticamente de nada, nem mesmo da morte, nas emergências consegue pensar com frieza e agir com rapidez, são dotados de profundo poder de observação, não há como manter nada escondido deles. Bem sucedidos nos estudos, porque tem auto-controle e aptidão para aprender com rapidez. São afetuosos e apaixonados , embora pouco o demonstrem. Os sonhos e pesadelos são quase uma constante para esses filhos. Na maturidade tendem  a desenvolver depressão e vão tentar resolver sozinhos esse problema.

Amor e Casamento
São amorosos e sensuais, querem alguém com temperamento educado, cortês, amável, encantador e romântico, que consiga equilibrar suas maneiras áridas. Uma companhia capaz de aparar as arestas que eles vão deixando pelo caminho, pacificadora e firme no controle das situações difíceis que eles criam. Esse alguém tem que saber se opor com firmeza aos excessos que os filhos de Iansã cometem, não deve ser muito dócil , o que lhes pareceria fraco, nem intimidador.
A paixão é a mola que impulsiona os filhos de Iansã, vão exigir de seus parceiros uma reputação e comportamento impecáveis, são extremamente fiéis e consideram a fidelidade um assunto muito sério. Há filhos de Iansã que experimentam de tudo antes de se resolverem a manter um relacionamento verdadeiro, são raros, e mesmo esses quando saem desta fase, consideram-se limpos, pois não permitem que sua alma seja poluída. O ciúme dos filhos de Iansã é terrível, é preciso muita coragem para enfrenta-lo. Sendo magoado ou traído não costuma manifestar seus sentimentos,disfarçando suas emoções através de um comportamento frio e distante.Casado será dedicado ao lar e a família. Todos tem que gostar do que ele gosta, ir onde ele vai. Este comportamento é muito sufocante, seus filhos mais tarde reagirão a tantas imposições.
São muito severos e exigentes na educação dos seus filhos, impostando rígida disciplina na infância, dosando com amor esta rigidez, o que fará com que seu valor seja reconhecido mais tarde  em fase adulta.
Poderão ter envolvimento com drogas na fase adulta, o que determinará o fim da relação, já que o seu temperamento explosivo fica incontrolável sob a ação do vício. Outro problema para manter a relação é a incompatibilidade sexual, pois se esse filho não encontrar em seu parceiro retribuição e constante satisfação dos seus desejos, tudo pode terminar.

Trabalho e Dinheiro
Tudo o que envolve criatividade e imaginação está indicado ao filho de Iansã. Sua capacidade de ganhar dinheiro é grande. Sabe lidar com finanças, pois embora goste de gastar dinheiro, sabe fazer crescer o que ganha com seu trabalho, seus investimentos produzem lucros e lhe garantem segurança. Atividade constante mantém o filho de Yansã saudável e tranqüilo , parado fica frustrado e deprimido ou impaciente e irritado. Para ele é essencial sentir-se produtivo.
Como patrão é exigente e motivador. Controla tudo detalhadamente e procura não deixar nada passar despercebido. È infatigável e exige de seus subordinados muita disposição para o trabalho. Não gosta de ser adulado mas quando o elogio é sincero se envaidece e fica secretamente feliz.
Como empregado é trabalhador, discreto e eficiente, leal a si próprio , seu objetivo é dar o que recebe pelo salário que lhe pagam, por isso se for bem pago produzirá muito, é competente com o que é de sua obrigação, não perde tempo desnecessáriamente , mas ficará em um determinado emprego enquanto lhe for conveniente.

Saúde
A saúde do filho de Yansa é boa, tem corpo forte e bem constituído , adoece por causa de trabalho pesado, depressão, melancolia ou por cometer excessos.
Seus pontos fracos são o útero e os ovários nas mulheres, a bexiga e a uretra nos homens. Sujeito a problemas no fígado que alteram sua disposição e os obrigam a se afastarem de determinados alimentos que gosta muito, mas seu poder de recuperação é surpreendente, é capaz de reverter um quadro de doença apenas usando sua força de vontade, a força de Yansã dá aos seus filhos o poder de curar o corpo através da mente.
Por causa de atividades físicas está sujeito a problemas nas pernas, tornozelos, costas, coluna e varizes. São vulneráveis a acidentes com fogo e explosivos e é na idade madura que ele corre o risco de descrer de si mesmo e de seus objetivos passados. É quando a depressão pode vitima-lo, a religião ou o redirecionamento do trabalho nesta fase poderá ajuda-lo servindo como antídoto para esses males.

O Homem de Iansã
Dotado de espírito extremamente forte é capaz de enfrentar tudo que o destino colocar em sua vida, dotado de olhos expressivos irradia uma personalidade determinada e de força positiva, amoroso, generoso, leal, capaz de emoções profundas mas, no entanto, é capaz de vingar cruelmente afrontas recebidas, tratar friamente quem mais ama, viver de forma egoísta e ter explosões violentas. Tem inata habilidade de lidar com o oculto, é místico e exotérico, está preparado espiritualmente a animar e controlar seus irmãos.

A Mulher de Iansã
Surpreendente pelos defeitos e qualidades que possui, ardente e leal, é uma mulher que nunca foi dominada, adora a liberdade e não admite perde-la, de temperamento forte precisa de suavidade em sua vida , só que as vezes confunde suavidade com fraqueza e sonhos com romantismo. É exigente e afetiva e transmite a seus filhos muita sabedoria. Quando estão infelizes tendem a dormir demais. Extremamente ciumenta e perspicaz, faz com que seja impossível dela se esconder qualquer coisa, descobre mentiras ou segredos como se adivinhasse, embora seja investigadora e curiosa descobre as coisas por intuição, um lampejo, uma idéia que lhe vem a mente e a ela basta ir lá e conferir.
Pode ser excelente médium , extremamente mística será atraída por religiões afins. A viuvez, as separações e as heranças estão presentes em sua vida como forma de liga-la a seu Orixá pois a morte e a regeneração são uma constante no destino de Yansã.

sexta-feira, 16 de outubro de 2015

ORIXÁ OBALUAÊ






Obaluaê é uma flexão dos termos: Oba (rei) – Oluwô (senhor) – Ayiê (terra), ou seja, “Rei, senhor da Terra”. Omulu também é uma flexão dos termos: Omo (filho) – Oluwô (senhor), que quer dizer “ Filho e Senhor”. Obaluaê, o mais moço, é o guerreiro, caçador, lutador. Omulu o mais velho, é o sábio, o feiticeiro, guardião. Porém, ambos têm a mesma regência  e influência. No cotidiano significam a mesma coisa, têm a mesma ligação e são considerados  a mesa força da natureza.
Obaluaê (ou Omulu) é o Sol, a quentura e o calor do astro rei. É o Senhor das pestes, das moléstias contagiosas, ou não. É o rei da Terra, do interior da Terra, e é o Orixá que cobre o rosto com o Filá (de palha – da - Costa), porque para os humanos é proibido ver seu rosto, pela deformação feita pela doença, e pelo respeito que devemos a este poderosíssimo Orixá.
Obaluaê está no organismo, no funcionamento do organismo. Na dor que sentimos pelo mal funcionamento dos órgãos, ou por uma queda, corte ou queimadura.
Obaluaê rege a saúde, os órgãos e o funcionamento destes. A ele devemos nossa saúde e é comum, nas Casas de Santos, se realizar os Eboris de Saúde, que fazem pra trazer saúde para o corpo doente.
O órgão central da regência de Obaluaê é a bexiga, mas está ligado a todos os outros. Ele trata do interior, fundamentalmente, mas cuida também da pele e de suas moléstias.
Divide com Iansã a regência dos cemitérios, pois ele é o Orixá que vem como emissário de Oxalá (princípio ativo da morte), para buscar o espírito desencarnado. É Obaluaê (ou Omulu) que vai mostrar o caminho, servir de guia para aquela alma.
Obaluaê também é o Senhor da Terra e das camadas de seu interior, para onde vamos todos nós. Daí a ligação que tem com os mortos, pois ele é quem vai cuidar do corpo sem vida, e guiar o espírito que deixou aquele corpo. É por isso que Obaluaê e Omulu gostam de coisas passadas, apodrecidas.
O sol também tem a sua regência. Ele também é o Calor provocado pelo sol quente. Há quem diga que não se deve sair à rua quando o Sol está quente sem a proteção de um patuá, a fim de não correr o riscos e não sofrer a ira de Obaluaê, geralmente fatal.
Obaluaê está presente em nosso dia-a-dia, quando sentimos dores, agonia, aflição, ansiedade. Está presente quando sentimos coceira e comichões na pele.Rege também o suor, a transpiração e seus efeitos. Rege aqueles que tem problemas mentais, perturbações nervosas e todos os doentes.
Está presente nos hospitais, casa de saúde, ambulatórios, postos de saúde, clínicas, sempre próximo aos leitos. Rege os mutilados, aleijados, enfermos. Ele proporciona a doença mas, principalmente, a cura, a saúde. É o Orixá da misericórdia.
Obaluaê é à força da Natureza que rege o incômodo de um modo geral. Rege o mal estar, o enjôo, o mal humor, a intranqüilidade. É o Orixá do abafamento e está presente nele, bem como na má digestão e na congestão estomacal. Gera o ácido úrico e seus efeitos.
Obaluaê está presente em todas as enfermidades e sua invocação, nessas horas, pode significar a cura, a recuperação da saúde.

Mitologia
 Filho de Nanã – que abandou por ser doente – foi criado por Iemanjá. É o irmão mais velho de Ossãe, Oxumarê e Ewá; Orixá fundamentalmente Jeje, mas louvado em todas as nações, por sua importância.
Conta-se que, uma vez esquecido por Nanã, fora criado por Iemanjá, que curou das moléstias. Cresceu forte, desenvolveu a arte da caça, tornando-se guerreiro e viajante.
Certo dia, numa de suas jornadas, chegou até uma aldeia, coberto de palha, como sempre viveu. Como todos conheciam sua fama, suas ligações com as moléstias contagiosas, foram barradas antes mesmo de penetrar na aldeia.
-Não o queremos aqui! -  disse o  dirigente da tribo.
- Mas quero apenas água e um pouco de comida, para prosseguir minha viagem. Apenas isso! – respondeu Obaluaê, ou melhor, dizendo Xapanã, nome pelo qual era chamado.
- Vá-se embora, Xapanã! Não precisamos de doença, nem de mazelas em nossa aldeia. Vá procurar água e comida em outro lugar!
E Xapanã, então foi sentar-se no alto do morro próximo. A manhã mal começara e ele ficou, sentado, envolto em palha da costa, observando a subida do sol.
O tempo foi passando, as horas foram-se passando e, ao meio-dia, exatamente, o Sol já escaldante, tornou-se insuportável. A água ficara quente, o alimento se estragava e toda a tribo se contorcia de dor, aflição e agonia. Xapanã a tudo observava, imóvel, como um totem, como um símbolo de palha.
Na aldeia um alvoroço se fez. Uns tinham dores na barriga, outros tinham forte dores de cabeça. Outros, ainda, arrancavam sangue da própria pele, numa coceira incontrolável. Outros agiam como loucos incontrolados. Aos poucos, a morte foi chegando para alguns.
Xapanã apenas assistia...
Parecia que o tempo havia parado ao meio-dia, mas, na verdade, foram três dias de sol quente, pois a noite não chegava. Era apenas sol durante todo o tempo. E durante todo o tempo a aldeia viu-se às voltas com doenças, loucura, sede, fome, morte!
Xapanã, inerte, via tudo, imóvel...
Não agüentando mais, e vendo que Xapanã continuava do alto do pequeno morro observando, o dirigente de aldeia foi até ele suplicar perdão, atirando-se aos seus pés.
- Em nome de Olorun, perdoe-nos! Já não suportamos tanto sofrimento! Tente perdoar, por favor, Senhor Xapanã! Tente perdoar!
De súbito, Xapanã levantou-se, desceu até a aldeia e pisou na terra. Tornou-a fria. Tocou na água, tornou-a também fria; tocou os alimentos e tornou-os novamente comestível; tocou a cabeça de cada um dos aldeões e curou-lhes a doença; tocou os mortos e fez voltar a vida em seus corpos.
Restaurada a normalidade, Xapanã pediu mais uma vez:
-Quero um pouco de água e alguma comida para prosseguir viagem.
Num instante foi-lhe servido o que de melhor havia em toda a aldeia. Deram-lhe, vinhos de palmeira, frutas, carne, legumes, cereais, enfim, o que tinham de melhor.
Voltando-se para os aldeãos, Xapanã deu-lhes uma lição de vida.
-Vivemos num só mundo. Sobre a mesma terra, debaixo do mesmo sol. Somos todos irmãos e devemos ajudar uns aos outros, para que a vida seja mantida. Dar água a quem tem sede, comida a quem tem fome é ajudar a manter a vida.
Voltou-se e partiu. Atrás dele o povo da aldeia gritava:
-Xapanã, Rei  e Senhor da Terra! Xapanã, Obaluaê! Xapanã, Obaluaê! Xapanã, Obaluaê!
Obaluaê que sua benção e proteção nos seja dada sempre!.

Dados
Dia: segunda feira
Data: 13 ou 16 de agosto;
Metal: chumbo;
Cor: preto e branco  e ou preto, branco e vermelho;
Partes do corpo: a pele e os pulmões;
Comida: deburú  (pipoca), abadô (amendoim pilado e torrado), Iatipá (folha de mostarda) e ibêrem (bolo de milho envolvido na folha de bananeira);
Arquétipo: sóbrios, reservados, generosidade destacada,  geniosos, independentes, teimosos, tendência ao masoquismo.
Símbolos: xaxará ou íleo (com que limpa as doenças e os males espirituais)




domingo, 4 de outubro de 2015

Oxum é desmoralizada pelas feiticeiras

Exu correu para avisar Oxum que Oxalá estava a caminho de sua cidade onde pretendia parar e descansar de suas caminhadas pelo mundo. Era uma honra muito grande, portanto seria preciso organizar uma grande recepção à figura tão importante para todos. Ela, então, apressou-se com os preparativos da festa, ordenando a limpeza de todas as casas e lugares públicos da aldeia. Era necessário que os todos os enfeites utilizados fossem da cor branca para a homenagem, pois tudo tinha que estar perfeito, à altura do grande orixá. 


Com tantos afazeres, em tão curto espaço de tempo, Oxum não se lembrou de convidar as Iya-mi Oxorongá, as temíveis feiticeiras, para a grande festa. Elas não perdoaram a desfeita. Sentindo-se muito desprestigiadas, decidiram desmoralizar Oxum perante os convidados.

No dia da chegada de Oxalá, uma delas entrou disfarçada no palácio para colocar, no assento do trono da Oxum, um preparado mágico.

Toda a cidade estava impecavelmente limpa e ornamentada. O palácio de Oxum tinha seus móveis e utensílios cobertos por tecidos de uma alvura imaculada. Branca também seria a cor de todas as roupas utilizadas na cerimônia.

Oxalá finalmente chegou e foi respeitosamente reverenciado numa grande demonstração de fé e admiração ao grande mensageiro da paz. Oxum, sentada em seu trono, esperava com impaciência a entrada de Oxalá em seu palácio, quando lhe ofereceria seu próprio assento. Mas, ao tentar levantar-se, percebeu que estava presa em sua cadeira e, por mais força que fizesse, não conseguia soltar-se. O esforço que empreendeu foi tão grande, que, mesmo ferida, conseguiu ficar em pé, mas uma poça de sangue havia manchado suas roupas e sua cadeira. Oxalá ao ver aquele sangue no trono em que se sentaria, ficou tão contrariado, que saiu imediatamente do recinto, extremamente ofendido.



Oxum, envergonhada, não conseguia entender o acontecido, já que ela mesma tinha cuidado de todos os preparativos. Disfarçadamente saiu e foi consultar o oráculo de Ifá. O jogo, então, lhe revelou que as Iya-mi haviam colocado feitiço em seu assento, por não terem sido convidadas. Exu, a pedido de Oxum, foi em busca do grande pai, para relatar-lhe o ocorrido. Oxalá retornou ao palácio, onde a grande mãe das águas estava sentada de cabeça baixa, muito constrangida. Quando ela o viu, começou a abanar seu abebe, transformando o sangue de suas roupas em penas vermelhas, que, ao voar, caíram sobre a cabeça de todos os que ali estavam. Em reconhecimento ao esforço que ela empreendeu para homenageá-lo, ele aceitou aquela pena vermelha (ekodide), prostrando-se à sua frente, em sinal de agradecimento.

E foi a partir daí que essa pena foi introduzida nos rituais de feitura do Candomblé.








LENDA DE XANGÔ

Xangô era rei de Oió, o mais temido e respeitado de todos os reis. Mesmo assim, um dia seu reino foi atacado por uma grande quantidade de guerreiros que invadiram a cidade violentamente, destruindo tudo e matando soldados e moradores numa tremenda fúria assassina. Xangô reagiu e lutou bravamente durante semanas. Um dia, porém, percebeu que a guerra tornara-se um caminho sem volta. Já havia perdido muitos soldados e a única saída seria entregar sua coroa aos inimigos. Resolveu então procurar por Orunmilá e pedir-lhe um conselho para evitar a derrota quase certa. O adivinho mandou que ele subisse uma pedreira e lá aguardasse, pois receberia do céu a iluminação do que deveria ser feito. Xangô subiu e quando estava no ponto mais alto do terreno foi tomado de extrema fúria. Pegando seu oxê, machado de duas lâminas, começou a quebrar as pedras com grande violência. Estas ao serem quebradas, lançavam raios tão fortes que em instantes transformaram-se em enormes línguas de fogo que, espalhando-se pela cidade, mataram uma grande quantidade de guerreiros inimigos. Os que restaram, apavorados, procuraram os soldados de Xangô e renderam-se imediatamente pedindo clemência. Levados até ao rei, os presos elegeram um emissário para servir-lhes de porta voz. O homem escolhido foi logo se atirando aos pés de Xangô. Desculpou-se pedindo perdão. Humilhando-se, explicou que lutavam, não por vontade própria, e sim forçados por um monarca, vizinho de Oió, que tinha um grande ódio de Xangô e os martirizava impiedosamente. Xangô, altamente perspicaz, enxergou nos olhos do guerreiro que ele falava a verdade e perdoou a todos, aceitando-os como súditos de seu reino. Assim tornou-se conhecido como o orixá justiceiro que perdoa quando defrontado com a verdade, mas que queima com seus raios os mentirosos e delinqüentes.

terça-feira, 8 de setembro de 2015

Doum

Simboliza o ESPÍRITO em sua PRIMEIRA FASE de ENCARNAÇÃO.
Respresenta a criança recém-nascida e por extensão, a primeira infância. A energia pura, o espírito imaculado.
No cristianismo é sempre representada pela imagem dos gêmeos SÃO COSME e SÃO DAMIÃO.
Na Umbanda há uma terceira imagem menor entre os dois santos e representa "DOU" ( ou mais popularmente "DOUM"), o primeiro filho nascido após o parto gêmeo.
No Candomblé são também chamados de IBEIJIS.
Suas ferramentas são brinquedos e guloseimas.
Sua cor é ROSA, a cor rosa da face das crianças.
Tem sua festa em 27 de setembro.

Cosme, Damião e Doum eram trigêmeos e que com a morte de Doum os outros dois irmãos se tornaram determinados em aprender e praticar a medicina para curar a todas as crianças, sempre de forma gratuita. Doum, personifica as crianças com idade de até sete anos de idade, sendo ele o protetor das crianças nessa faixa de idade.

Cosme e Damião e Doum, sincretizam com o Orixá Ibeji e representam as crianças na Umbanda, uma linha de trabalhos muito ligada ao Orixá Oxumaré, que traz em si o arco-íris, as cores, a alegria e a renovação da vida presente em cada criança. Dia 27 de setembro, oferenda, velas azul claro e cor-de-rosa, doces, balas e guaraná ou um bom prato de caruru.

....Por ser uma linha fechada em seus mistérios, não há muito a ser dito sobre a linha das crianças.

....Assim como os caboclos vêm na irradiação de Oxóssi, desenvolvendo seus trabalhos nas linhas de força ativa. São trazidos por Oxalá, Yemanjá, Oxum, etc., os espíritos na forma de crianças para atuarem nas linhas de força dos elementos.

,..Essas “crianças” possuem as características do elemento em que atuam.

...Se trabalham sob a influência do Ar, são alegres e expansivas:

...Se são da linha do elemento Fogo, são irritáveis facilmente

...Se são da Terra, são caladas

;..Se são da linha de Iemanjá ou Oxum, são carinhosas, melodiosas no falar.

....Um elemental é puro quando não comporta os defeitos típicos dos humanos. Mas isso não quer dizer que não possua uma força ativa que possa ser colocada a serviço da humanidade.

...Muitas entidades, que atuam sob as vestes de um espírito infantil, são muito antigas e trazem consigo grandes poderes que escapa à nossa imaginação. Entretanto pelo fato de não serem levadas a sério, o seu poder de ação fica oculto.

...O Orixá das “crianças” ou Erês, é um Guardião de um Ponto de Força do Reino Elementar, e atua sobre toda a humanidade, sem distinção de credos religiosos. Verificamos que em toda a história, grandes mestres da pintura deixaram legado à humanidade obras valiosas com figuras de anjos infantis retratando-os com sensibilidade e demonstrando suas formas com grande pureza.

...Trabalham na linha de Umbanda Sagrada como conselheiros e curadores, com uma pureza peculiar das crianças, fazem seu trabalho com satisfação e alegria.

...Aí está a essência! Como guardiões dos pontos de força do reino elementar, executam seus trabalhos com fortes e puras irradiações na sua origem. Por isso mesmo têm grande facilidade em curar muitas doenças, desde que estas possam ser tratadas com o seu elemento ativo.

...Por isso foram identificados como Cosme e Damião, santos cristãos curadores que trabalham com a magia dos elementos, e como Ibeji, gêmeos encantados do Ritual Africano Antigo.

...Não gostam de desmanchar demandas, nem de fazer desobsessões, preferindo as consultas, e em seu decorrer vão trabalhando com seu elemento de ação sobre o consulente, modificando e equilibrando sua vibração, regenerando os pontos de entrada de energia do corpo humano. Por isso são considerados curadores.

....Os espíritos que atuam no reino elementar puro, utilizam-se de nomes que através dos mesmos podemos identifica-los, e ao elemento que utilizam.

....Na Umbanda a “corrente” das crianças é formada por seres “encantados” masculinos e femininos. Estes seres encantados são nossos irmãos mais novos e mesmo sendo puros, não são tolos, pois identificam muito rapidamente nossos erros e falhas humanas. E não se calam quando em consultas, pois nos alertam sobre os mesmos. Sendo assim, demonstram com sutileza que possuem noções de do que é certo e do que é errado.

....Eles manipulam as energias elementares e são portadores naturais de poderes só encontrados nos próprios Orixás que os regem.

....Na Umbanda, o “mistério criança” é regido pelo Orixá Oxumaré, que é o Orixá da renovação da vida nas dimensões naturais.

Partes retiradas do Livro: “ UMBANDA SAGRADA” de Rubens Saraceni